Páscoa (em espanhol 'Pascua', em italiano 'Pasqua', em francês 'Pâques'...) é passagem, renovação, renascimento. E, pelo menos nesse domingo, foi também dia do 2º encontro da Vivência Gandaiá. Afinal, descansar e almoçar em família é pros fracos, né? Mas, como prova de nossa força dionísica, estávamos todos lá no domingo de manhã.
Foi uma manhã quente, engraçada e um pouco barulhenta. A ânsia de renovação latejava nos corpos de cada quase-palhaço. O sol iluminava a proatividade de todos que entoavam dispostos e motivadas diante das mais desgastantes ações: SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM! Um sim completo, de corpo e alma, de coração e pulmão. Um sim que abriu em cada ser janelas, portas, telhados... infinitas possibilidades. O sim da permissão (perdição?), da aceitação, da disposição pro jogo, da entrada no estado de palhaço. Um sim libertador. Quem se entregou ao sim se esvaziou e pode ser enchido, gota a gota, com tudo o que fizemos, mesmo que V-A-G-A-R-O-S-A-M-E-N-T-E.
Assim, com conta-gotas, fomos passando por andares tolos (viva Monty Phyton!), desfile de aberrações fisioterapêuticas, remechidas misticas desengonçadas e pseudo-individualizadas, mergulho num mundo pegajoso e vagaroso, meia-maratona inter-municipal de Frutal e, por fim que é sempre um começo, fotografias humanas da vovó alzheimer. Tudo com muito amor, foco, concentração e criatividade. Esse relato é um agradecimento a presença (nos vários sentidos) de todos naquela manhã (período do dia em que tantos fazem manha) de domingo de Páscoa. Que os nossos narizes possam ficar a cada dia mais vermelhos.
Ps: a Fritoleta Azeda esteve novamente presente, que honra!
Fritoleta ao melhor estilo "véi... na boa!" |
Mais foto no picasa do Gandaiá.
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